Archive for the ‘Comemorações’ Category

(Cartaz não oficial)

Foi no ano de 1667, que começou a celebração litúrgica das Sete Dores da Virgem, até ao Pontificado de Bento XIII (entre 1724 e 1730) esta celebração teve vários nomes como: Maria Dolorosa, Nossa Senhora da Piedade, Compaixão de Nossa Senhora. Bento XIII passou a mandar celebrar em Honra de Nossa Senhora das Dores, tendo mais tarde o Papa Pio X convertido esta data tornando-a fixa, passando a celebrar-se até hoje no dia 15 de Setembro.
Foi um fim-de-semana em grande e com grandes emoções, foram muitos que se quiseram associar a esta festa, no dia 15 à noite, a missa contou com a presença das magníficas vozes do Grupo Coral polifónico Canto e Encanto de Canas de Senhorim, que animaram esta celebração. Ainda ouvimos “Avé Maria de Schubert” interpretado pela voz inconfundível da Nélia Soeiro. O nosso amigo Pe. Marco juntou-se à nossa festa, após a missa, a imagem de Nossa Senhora das Dores e do Santíssimo Salvador percorreram as ruas da Vila, onde não faltaram as colchas de renda nas fachadas de algumas casas bem como as velas espalhadas pela procissão. Terminada a procissão, o Largo Abreu Madeira estava pronto com comes e bebes, uma magnifica quermesse e muita musica. Ao palco subiram o grupo musical “Asa Delta”, seguido do Grupo “Paracetamole”, que animaram os presentes noite dentro.
Volvidos 7 anos, quis o destino que A Nossa Senhora das Dores voltasse a acolher um novo padre na nossa comunidade, ainda com grandes lembranças e saudades do nosso amigo Pe. Nuno Santos, D Ilídio Pinto Leandro nomeou o Pe. Jorge Carvalhal Pinto Pároco de Canas de Senhorim e Santar. A cerimónia de tomada de posse do novo pároco foi presidida pelo Cónego Seixas.
As palavras de boas vindas foram proferidas pelo Dr. António Pêga:
“SR. CÓNEGO SEIXAS, SR. PADRE JORGE CARVALHAL, Meus Amigos:
O senhor Padre Jorge é, a partir de hoje, o nosso pároco … e Canas manifesta-se jubilosa em o receber … aliás é timbre desta terra receber bem quem chega.
Para o senhor Padre Jorge, o dia de hoje não será, com certeza, apenas mais um dia no percurso da sua vida sacerdotal … acredito que seja algo mais … pois cada etapa que se inicia, é sempre um marco na vida de cada um … em cada começo, há sempre um renascer e uma esperança que se renova.
Hoje, no começo de mais uma etapa da sua vida sacerdotal, eu quero afirmar-lhe, em meu nome pessoal, em nome da minha família, e em nome desta família bem maior, que é a FAMILIA PAROQUIAL, quero afirmar-lhe, dizia eu, que Canas o recebe de braços abertos e lhe deseja as maiores felicidades.
Esperamos de si, e estamos todos irmanados nessa esperança, … um bom trabalho, a bem desta comunidade … Canas é terra de boa gente e resultarão bons frutos da sua ação evangelizadora.
Os seus antecessores, dos quais guardamos as melhores recordações (Pe. Domingos Diniz de Sousa, o então Pe. Ilídio Leandro e o Pe. Nuno dos Santos, enquanto párocos nesta terra) sempre nos colocaram, face a face, perante um Cristianismo tolerante, em que a Salvação e a Fraternidade … a Fé e a Ação … o Espiritual e o Social, mais do que caminhos paralelos são caminhos coincidentes.
Um abraço de todos nós Padre Jorge. Boa sorte é o que lhe desejamos, muito sinceramente.”

A Acolher o Pe. Jorge, estiveram ainda os Escuteiros, pois foram eles que animaram a missa, também a Guarda de Honra dos Bombeiros Voluntários de Canas marcou presença nesta cerimónia assim como a Irmandade de São Sebastião. Foi das mãos da Senhora Dores que o Pe. Jorge recebeu simbolicamente a chave da Igreja Matriz e recebeu ainda um ramo de flores que foi entregue por uma criança da catequese.

No final da missa, o Pe. Jorge proferiu algumas palavras:
“Bom dia a todos!
Iremos ter tempo de nos conhecermos mutuamente. Ireis descobrir os meus defeitos, mas também as minhas virtudes.
Uma das coisas que eu tenho em abundância é a falta de jeito para discursos…
Começo por agradecer a forma como me recebestes, assim como as palavras de boas vindas que me dirigistes.
Quero agradecer aos amigos que ao longo dos meus dezasseis anos de padre me ajudaram a fazer caminho e tornaram esse caminho mais fácil.
Quero agradecer à minha família, aqui presente, aos meus pais, à minha irmã, ao meu cunhado e aos meus sobrinhos, por estarem sempre presentes tornarem possível o caminho.
Por último quero agradecer a Deus, que me ama muito, e que apesar das minhas infidelidades, dos meus defeitos e limitações, me continua a chamar e a dizer que conta comigo na construção do seu reino.
A partir de hoje sou o vosso pároco, o vosso pastor. Mais do que pastor com cajado na não, eu quero ser pastor de mãos dadas convosco, para juntos caminharmos conduzidos pelo único e bom Pastor que é Jesus Cristo.
Como pastor, quero sê-lo à maneira de Jesus Cristo, que veio não para ser servido, mas para servir e dar a vida por aqueles que ama.
Como vosso pastor, quero procurar ser no meio de vós uma revelação do amor de Deus. Como já escrevi algures: quero ser o barro nas mãos do oleiro, e deixar que Deus realize em mim e por mim a obra prima que bem entender.
Sei que posso contar convosco e deixo-vos a promessa de que podereis contar comigo.”
Encerrada esta cerimónia, a festa continuou. Seguiu-se a Procissão organizada pelo Seminarista André Silva, o compasso foi marcado pela Banda Filarmónica de Vilar Seco.
Da parte da tarde continuaram os festejos no Largo Abreu Madeira, contando com a presença de artistas da terra: Grupo de Teatro Pais Miranda, Sandra Vilabril, Nélia Soeiro e Rancho Folclórico Rosas do Mondego de Vale de Madeiros.
Por fim, não menos importantes, destaco a magnifica organização dos Mordomos que organizaram e proporcionaram dois dias cheios de alegria e convívio onde por momentos nos fizeram esquecer os dias conturbados que vivemos.

A Casa do Benfica de Canas de Senhorim, comemorou no passado dia 23 de Setembro o seu 9º aniversário.
Para celebrar este aniversário, organizaram o já tradicional “passeio de Pasteleiras”, este é um dos eventos que consta no plano de atividades anual desta coletividade que neste momento conta com uma nova Direção que estabeleceu como metas a renovação da dinâmica associativa da mesma coletividade.
Neste evento participaram 60 ciclistas com as respetivas bicicletas “pasteleiras”.

Ao convívio juntou-se como convidado de honra, a velha Glória do Sport Lisboa e Benfica, Fernando da Conceição Cruz, mais conhecido por CRUZ (Representou o S.L. Benfica. Conquistou duas Taças dos Clubes Campeões Europeus, oito Campeonatos e três Taças de Portugal. Titular da equipa do Benfica aos 20 anos de idade, foi com a mesma idade que Cruz vestiu pela primeira vez a camisola da seleção nacional. Ao serviço do Benfica, foi uma figura importante e nuclear dos grandes êxitos alcançados nos anos 60, tendo a particularidade de ser dos poucos jogadores que alinharam nas cinco finais da Taça dos Clubes Campeões Europeus que o clube disputou nessa década. Alcançou 11 internacionalizações. A sua estreia deu-se a 21 de Maio de 1961, num Portugal-Inglaterra (1-1) de qualificação para o Mundial de 1962. Não tendo sido utilizado em qualquer dos jogos da qualificação para Inglaterra, Cruz foi um dos 22 “Magriços” que não jogaram na velha Albion.
A sua carreira com a camisola das quinas terminou a 30 de Junho de 1968, na então cidade de Lourenço Marques, num encontro particular entre Portugal e o Brasil (0-2).

Fotografias gentilmente cedidas por Pedro Martins

Cónego Jorge Seixas entrega a chave da Igreja Matriz ao Pároco de Canas Pe. Jorge Carvalhal Pinto

Pe. Jorge Carvalhal Pinto durante o discurso de apresentação à comunidade


Bom dia a todos!
Iremos ter tempo de nos conhecermos mutuamente. Ireis descobrir os meus defeitos, mas também as minhas virtudes.
Uma das coisas que eu tenho em abundância é a falta de jeito para discursos…
Começo por agradecer a forma como me recebestes, assim como as palavras de boas vindas que me dirigistes.
Quero agradecer aos amigos que ao longo dos meus dezasseis anos de padre me ajudaram a fazer caminho e tornaram esse caminho mais fácil.
Quero agradecer à minha família, aqui presente, aos meus pais, à minha irmã, ao meu cunhado e aos meus sobrinhos, por estarem sempre presentes tornarem possível o caminho.
Por último quero agradecer a Deus, que me ama muito, e que apesar das minhas infidelidades, dos meus defeitos e limitações, me continua a chamar e a dizer que conta comigo na construção do seu reino.
A partir de hoje sou o vosso pároco, o vosso pastor. Mais do que pastor com cajado na não, eu quero ser pastor de mãos dadas convosco, para juntos caminharmos conduzidos pelo único e bom Pastor que é Jesus Cristo.
Como pastor, quero sê-lo à maneira de Jesus Cristo, que veio não para ser servido, mas para servir e dar a vida por aqueles que ama.
Como vosso pastor, quero procurar ser no meio de vós uma revelação do amor de Deus. Como já escrevi algures: quero ser o barro nas mãos do oleiro, e deixar que Deus realize em mim e por mim a obra prima que bem entender.
Sei que posso contar convosco e deixo-vos a promessa de que podereis contar comigo.
O amigo, Pe. Jorge Carvalhal